A Câmara Municipal de Arraial do Cabo informa sobre a campanha Abril Azul, mês no qual é realizada uma campanha para conscientizar a população sobre a inclusão de pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista), e vem expor o tema com o intuito de combater a discriminação, além de mostrar as características dessa condição especial, destacando que não é uma doença, e que são necessários o entendimento e a inclusão ativa do autista na sociedade.
A campanha Abril Azul surgiu a partir da definição do dia 2 de abril como o "Dia Mundial da Conscientização do Autismo", pela ONU, em 2008. O transtorno refere-se a uma série de condições caracterizadas por desafios com habilidades sociais e padrões restritos e/ou repetitivos de comportamento.
É importante entender alguns conceitos básicos e dicas para evitar o capacitismo no dia a dia, dentre elas: compreender termos básicos relacionados ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), consumir conteúdo produzido por autistas, familiares e também outros que retrate a vivência do autista (como por exemplo o podcast Introvertendo, que é produzido e apresentado por autistas e discute assuntos diversos relacionado ao tema), acompanhar matérias e redes sociais de familiares que popularizam a discussão sobre autismo (como o
@mundo_da_manu_tea no Instagram, ou o @fatimadekwant), entender o que são comorbidades e como a neurodiversidade contribui para compreender o TEA e, principalmente, acolher o autista e sua família dentro das atividades diárias, além de dar apoio aos mesmos.Cabe destacar que existem também os cordões de identificação internacional para serem usados por autistas, caso necessitem de auxílio em algum local. A intenção é de que ao identificar uma pessoa com o cordão de girassol ou de quebra-cabeça, as equipes de atendimento de supermercados, lojas, consultórios, entre outros, priorizem a assistência a esse cliente e seus acompanhantes.
Pessoas vítimas de capacitismo devem procurar imediatamente a polícia. Principalmente em casos graves, como o impedimento de matrícula em uma escola regular ou a chacota em público. As vítimas podem procurar uma Delegacia de Crimes contra as Pessoas com Deficiência para registrar um boletim de ocorrência ou recorrer a uma Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância. Na falta de delegacias especializadas, pode-se procurar uma delegacia comum, acionar o Ministério Público (MP) e também a Defensoria Pública.
A Câmara Municipal segue os princípios fundamentais da Constituição Federal no que tange seu parágrafo IV do Art. 3º que diz: ..."promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação", e trabalha para combater o preconceito direcionado às pessoas com deficiência, pois acredita que todos (pessoas típicas e com deficiência), são capazes de participar e contribuir para o crescimento de uma sociedade justa e solidária.
Contamos com a participação de toda a sociedade e nos colocamos à disposição.
Pedro Reis Cajueiro de Andrade
Presidente
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